Em 1808, o Instituto Topográfico da Índia, encravado nas
montanhas de Dehra Dun, a 140 km de Nova Delhi, deu início ao difícil projeto
de mapear todo o subcontinente indiano.
Um dos objetivos era descobrir se o Himalaia, como os britânicos já suspeitavam
há muito tempo, abrigava mesmo a mais alta montanha do mundo.
Na época, esta região era apenas um desconhecido território separando as ambições imperialistas da Grã-Bretanha ao sul, e da Rússia dos czares, ao norte. Desbravá-lo, portanto, passou a ser uma das questões políticas mais importantes do mundo no século XIX.
Para chefiar o Instituto, foi nomeado o coronel George Everest. Ele chegou ao país em 1823, comandando o Instituto até 1843, realizando um grande trabalho político e cartográfico. Em 1847, o coronel Andrew Waugh foi nomeado superintendente-geral do Instituto, dando novo impulso ao trabalho iniciado por George Everest.
Na época, esta região era apenas um desconhecido território separando as ambições imperialistas da Grã-Bretanha ao sul, e da Rússia dos czares, ao norte. Desbravá-lo, portanto, passou a ser uma das questões políticas mais importantes do mundo no século XIX.
Para chefiar o Instituto, foi nomeado o coronel George Everest. Ele chegou ao país em 1823, comandando o Instituto até 1843, realizando um grande trabalho político e cartográfico. Em 1847, o coronel Andrew Waugh foi nomeado superintendente-geral do Instituto, dando novo impulso ao trabalho iniciado por George Everest.
Até a metade do século XIX, pensava-se que o Kanchenjunga, no Sikkim, com cerca
de 8.534 metros, fosse o pico mais alto do Himalaia. Mas a curiosidade de
Andrew Waugh foi despertada por outra montanha, conhecida nos meios
topográficos como pico B. Ela parecia ser ainda mais alta do que o Kanchenjunga. O superintendente
convenceu seus oficiais a mudarem o local de observação e se dedicarem com mais
atenção ao pico B, agora renomeado Pico XV pelo topógrafo Michael Hennessy.
Em 1852, cálculos publicados pelo Instituto confirmaram as suspeitas de Andrew Waugh: existia uma estranha montanha, na fronteira do Nepal com o Tibete, mais alta do que todas até então conhecidas.
Partindo dos levantamentos feitos três anos antes por topógrafos ingleses, que haviam medido pela primeira vez o ângulo de elevação do tal Pico XV, com um teodolito de 60 centímetros, o matemático bengalês Radhanath Sikhdar e seu jovem assistente Michael Hennessy, funcionário do escritório do Instituto em Calcutá, chegaram à conclusão de que ela media 8.839,80 metros acima do nível do mar. Tinha 257 metros mais do que o Kanchenjunga, sendo, portanto, o ponto mais alto do planeta.
Em 1950, medições feitas no Nepal, usando laser e transmissões via satélite com tecnologia de ponta e efeito Doppler, determinaram uma nova altitude para o Everest: 8.848 metros. Portanto, apenas 8 metros mais alto do que a medição feita um século antes. Mas não era tudo. No dia 5 de maio de 1999, uma equipe de alpinistas liderada pelo americano Pete Athans chegou ao cume do Everest para mais uma medição. Ele acionou dois receptores do sistema GPS, e as informações registradas foram analisadas pelos técnicos do Departamento de Ciências Aeronáuticas da Universidade do Colorado, em Boulder. Os especialistas, de posse dos novos dados, determinaram a nova, e segundo eles, exata altitude do Everest: 8.850 metros. Portanto, 2 metros a mais do que se pensava nos últimos cinqüenta anos.
Em 1852, cálculos publicados pelo Instituto confirmaram as suspeitas de Andrew Waugh: existia uma estranha montanha, na fronteira do Nepal com o Tibete, mais alta do que todas até então conhecidas.
Partindo dos levantamentos feitos três anos antes por topógrafos ingleses, que haviam medido pela primeira vez o ângulo de elevação do tal Pico XV, com um teodolito de 60 centímetros, o matemático bengalês Radhanath Sikhdar e seu jovem assistente Michael Hennessy, funcionário do escritório do Instituto em Calcutá, chegaram à conclusão de que ela media 8.839,80 metros acima do nível do mar. Tinha 257 metros mais do que o Kanchenjunga, sendo, portanto, o ponto mais alto do planeta.
Em 1950, medições feitas no Nepal, usando laser e transmissões via satélite com tecnologia de ponta e efeito Doppler, determinaram uma nova altitude para o Everest: 8.848 metros. Portanto, apenas 8 metros mais alto do que a medição feita um século antes. Mas não era tudo. No dia 5 de maio de 1999, uma equipe de alpinistas liderada pelo americano Pete Athans chegou ao cume do Everest para mais uma medição. Ele acionou dois receptores do sistema GPS, e as informações registradas foram analisadas pelos técnicos do Departamento de Ciências Aeronáuticas da Universidade do Colorado, em Boulder. Os especialistas, de posse dos novos dados, determinaram a nova, e segundo eles, exata altitude do Everest: 8.850 metros. Portanto, 2 metros a mais do que se pensava nos últimos cinqüenta anos.
Texto publicado por Airton Ortiz em 18/05/2010 no site 360Graus.com.br
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