quarta-feira, 24 de julho de 2013

MAUNA KEA








      Se perguntarmos qual é a montanha mais alta do mundo, teríamos como resposta quase unânime que é o Monte Everest. Aqui mesmo neste blog isso já foi afirmado. Na verdade, esta posição é ocupada pelo o vulcão inativo Mauna Kea, uma ilha do Havaí. Vamos esclarecer.  A medida impressa nos mapas e livros de geografia tem o nível do mar como referência. É o que chamamos de altitude, já que altura é a distância entre o pico e a base de uma montanha. Sem desmerecimentos ao famoso e consagrado Monte Everest, que de fato é o teto do mundo, no quesito altura o Mauna Kea é o grande campeão. Os alpinistas  que chegam ao topo do Everest sobem "apenas" 7.514 metros, uma vez que sua base está a 1.336 metros do nível do mar, completando assim a altitude atribuída de 8.850 metros.  Já o vulcão Mauna Kea, apesar de se elevar "apenas" 4.205 m acima do nível do mar, quando medido desde a sua base, no fundo do Oceano Pacífico,  atinge  10.203 metros, superando assim o famoso concorrente.


     O nome Mauna Kea significa "montanha branca" e deve-se ao fato do seu pico estar frequentemente coberto de neve, contrastando com a paisagem típica do Havaí. Ele é um vulcão em escudo inativo, é o ponto mais elevado do arquipélago havaiano e o 15º mais proeminente do mundo e uma das ilhas de maior isolamento topográfico. A última erupção teria ocorrido há cerca de 4500 anos. No seu topo encontra-se o Observatório Astronômico W. M. Keck.  A sua altitude tem grande influência no clima da região e é responsável pela queda de neve por vários dias no ano.  As vertentes norte e sul apresentam grande diferença pluviométrica. No cume, um outro cone forma no interior o Lago Wai' au, o mais alto de toda a bacia do Pacífico, a 3.968 m de altitude.  O cume da montanha, associado a divindades da mitologia havaiana, é sagrado e o acesso é restrito. Estas crenças são sempre evocadas em canções tradicionais. No final do século XVIII, a colonização pelos ocidentais levou ao desaparecimento de uma grande parte da floresta primária e ao estabelecimento da exploração agrícola. O cume foi oficialmente atingido em 1823.

                                                                                                                                        Antônio Eduardo

                                                                                                                              




quarta-feira, 19 de junho de 2013

IBGE lança nova base cartográfica em escala 1:250.000


      A Base Cartográfica para o território nacional em escala 1:250.000 (BC250), que faz parte do projeto SIGBRASIL, é um projeto pioneiro no Brasil, desenvolvido pelo IBGE.  Referência cartográfica para as ações de planejamento, monitoramento e atualização das informações dos recursos naturais do país, a nova escala (em que 1 cm no mapa significa 2,5 km no terreno) possibilita uma visualização muito mais detalhada do que a escala anterior de 1:1.000.000. A BC250 está disponível em formato shape, que permite utilização em programas de sistema de informações geográficas (SIG) no link

ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapeamento_sistematico/base_vetorial_continua_escala_250mil


      Na construção da Base Cartográfica, foram utilizados como referência os procedimentos descritos no Manual Técnico de Geociências (nº 12 da série de manuais de Geocências), que pode ser acessado em

ftp://geoftp.ibge.gov.br/documentos/cartografia/manual_procedimento_tecnico.pdf.

       O  Manual de Procedimentos Técnicos para Fiscalização, Controle de Qualidade e Validação da Base Cartográfica na escala 1:250.000, produzido pela Coordenação de Cartografia da Diretoria de Geociências do IBGE, visa a orientar a atividade de fiscalização de serviços de mapeamento, padronizando procedimentos, como o preparo de imagens e construção de mapas, garantindo a qualidade do material produzido.

      Com os dados das diversas categorias de informação presentes na Base, de forma integrada e totalmente digital, a nova Base Cartográfica 1:250:000 está preparada para integrar a Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE) em futuro próximo. 


      O mapa do Brasil mostra a divisão em blocos da Base Cartográfica em escala 1:250.000, disponibilizada para 81% do território nacional (os blocos identificados nas três tonalidades da cor azul estarão disponíveis ao final do ano de 2012).  A Base pode ser acessadaatravés do link

www.ibge.gov.br/home/download/geociencias.shtm.


 

 Matéria extraida do site do IBGE.