Aproveito a oportunidade cedida pelo meu irmão, em seu blog,
para falar da utilização prática da topografia em locação de sapatas de um
prédio que acompanhei como coordenador
de obras em Ouro Branco-MG.
Logo após o curso que fizemos no Rio de Janeiro, tive a
chance de acompanhar em campo a locação de 30 sapatas de um prédio de 4
andares, conforme mostra a foto.
Os conhecimentos adquiridos foram de grande valia nesta
etapa, já que o terreno tinha um desnível superior a 6 metros e o número de
sapatas era bem grande. A grande dificuldade encontrada foi a indisponibilidade durante todo o trabalho, de instrumentos
precisos, como a estação total. Assim, aliamos
os conhecimentos teóricos à prática ainda um tanto rudimentar usada pelos oficiais
da obra, utilizando níveis de mangueiras, trenas, esquadros, linhas de medição para centralização
das sapatas e marcação nas tabeiras, etc.
Os equipamentos precisos, hoje utilizados, foram
desenvolvidos em função das necessidades práticas e do desenvolvimento urbano,
após anos de estudos de profissionais de engenharia e de diversas áreas afins; mas
não podemos descartar o conhecimento prático dos oficiais que executam as obras,
adquiridos com muita disposição, suor e trabalho ao longo de suas vidas.
Foi um trabalho gratificante e o resultado foi surpreendente,
pois aprendi muito com esta atividade em campo.
Agradeço e ...Mãos à obra.
Ronaldo Salles
Este artigo foi escrito pelo meu querido irmão Ronaldo, a quem agradeço por esta publicação e também pelos momentos de companheirismo nesta jornada. Ele é o primeiro de uma série de posts que serão publicados por convidados muito especiais, que vocês terão a oportunidade de compartilhar neste espaço. Dentre estes convidados quero destacar a presença do estimado amigo Alexandre Brigatto, a quem não citei com destaque nos agradecimentos iniciais (e por isso peço desculpas), mas que jamais foi esquecido e que espero em breve divida conosco seus conhecimentos de terraplanagem e engenharia.
Abraços. Antônio Eduardo